Matemática? Não serve para nada…
Gosto de forma sólida da matemática
Sem uma razão para tal
Divido-me m mil formas
De separar o acessório do fundamental
Entro no meu carro retangular
Pego no volante circular
Meto a 1ª, 2ª e terceira
E depois é só somar
Raciono o combustível
Fraciono percursos e itinerários
Por retas paralelas e oblíquas
Pois os destinos são vários
À minha espera estão 22 crianças
Com as suas dúvidas e anseios
Pensamos nas fracções e algoritmos
Fazer triângulos e quadrados perfeitos
Acordo, olho o sol
Aquele círculo amarelo
Vejo montes e montanhas
Tudo parece sólido e belo
Tomo o meu pequeno-almoço
Um copo de leite e uma torrada
Um triângulo de queijo
E meia bolacha com marmelada
Subtraio daqui e dali
Multiplico daqui e acolá
Chego ao meu destino
Ao paralelepípedo que o pão me dá
Tento neles incutir
Esta vontade de encarar
Números, geometria e lógica
Que que a matemática tem para dar
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