Se eu Fosse um Poema
No teu encalce
Nas manhãs obscuras da inocência
Procuro em algo te encontrar,
Somente vejo luzes e sombras
Que te querem de mim tirar.
Tu és como o vento que bate
Que tudo faz sair do seu lugar,
E trazes de muito bem longe
O que ninguém consegue alcançar.
Tu és também como o mar
Que de longe algo nos traz,
E para longe também leva
Aquele que tanta falta nos faz.
És também como a chuva
Que cai suave no chão,
E que molha quem insiste
Em não proteger o coração.
Tu também és como o sol
Que nas manhãs me desperta,
E me acorda para a vida
Com uma vontade incerta.
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